terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Enclausuramento Emocional

O ser humano tem um poder incrível para manipular suas ações e principalmente da totalidade humana. Do ponto de vista tanto positivo como negativo, a ponto de rebaixar ou subestimar qualquer um. Essa relação também – e quase sempre – é vista nas formas de “amar” das pessoas.

O amor virou sinônimo de “pegação” para os homens, e calote para as mulheres. Isso é bastante explícito no poema “Aí! Se Sêsse!” de Zé da Luz, que explora a linguagem coloquial regional, criticando o preconceito que se tem do Nordeste, cuja linguagem – para muitos – é demasiada errônea.


Nesse poema o autor quer demonstrar que para se amar, a linguagem formal é relevante. Leva-se em conta a expressão que se usa para passar a mensagem, e quem está a falar. E claro, o que se quer transmitir. Mostra que o amor não tem distinções de raça ou nacionalidade, apenas que se saiba praticá-lo.

Zé da Luz utiliza dessa linguagem com bastante emoção e prazer, mostrando ser bastante importante essa questão. Como se essa fosse a única coisa de valioso que temos, uma pessoa que te entenda. Te valorize, e corresponda a esse amor verdadeiramente.


Mas não é o que parece existir, ama-se pelo que supõem dos outros, pelo que tem ou acham ter. É o famoso e global interesse. Pois é, o capitalismo a cada dia que passa, tenta ser passado de forma camuflada pelos políticos e fisga milhares de pessoas por aí. Que parecem crianças imaturas que não sabem o que estão fazendo. Equivocam-se!


É claro que em meio a isso tudo, podemos encontrar aqui ou ali um pouquinho de bondade, ainda se vê – claro que dificilmente – amores verdadeiros –, porém o peso está em novelas, que infelizmente não passa de pura ficção.

Cada um tem livre arbítrio para escolher o que fazer e com quem fazer, podendo chegar ao ponto de um desnorteio significativo. Como diz Josiane Soares em “Poema Bobo”: “Sendo você, palco; quero ser artista”. Ou seja, submete-se aos gostos e prazeres do outro em busca de uma compatibilidade sentimental. Como o próprio nome já diz, a sintonia que o amor transmite leva à "bobicidade", fazendo de tudo para que o relacionamento dê certo.

Quanto não se ama, exagera! Como o caso da garota Eloah, vítima de crime passional. É claro que não é a única, existem milhares de “Eloahs” pelo mundo.


Devemos amar acima de tudo, porque o amor purifica a alma e abre horizontes, não há coisa melhor nesse mundo – pra efeito físico-psicológico – que amar. Por isso ame, ame sem olhar pra trás! Ame conscientemente.

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