quarta-feira, 29 de abril de 2009

Não queira no passado. Pretenda pro futuro. Faça no presente.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Meio Ambiente: Afinal, o que fazer diante de tantas divergências?


Todos nós sabemos que uma das principais conseqüências da ação humana são o aquecimento global e suas vertentes. O físico indiano Govindasamy Bala, do laboratório Nacional Lawrence Livermore (Califórnia), discute de uma forma bastante singular a questão.

Com o grande índice de desmatamento, a alta velocidade dos avanços tecnológicos e, consequentemente, a volumosa concentração de gases poluentes causadores do efeito estufa, a temperatura média do planeta sofre um aumento anual considerável. Além do aumento significativo de doenças causadas pelo ar poluído.

Grandes capitais com frequentes fluxos de automóveis, principais emissores de gases nocivos tanto ao meio ambiente quanto ao próprio ser humano. Percebe-se então uma proporção da evolução tecnológica com a redução de áreas verdes no planeta.

Livermore comprovou com auxílio de softwares simulatórios, que a afirmação de que a temperatura planetária está aumentando é equivocada, muito pelo contrário, está diminuindo. Segundo ele, “Árvores não interagem com a atmosfera apenas absorvendo gás carbônico, [...] também atuam de outras formas. Transpiram, e assim aumentam a formação de nuvens, que por sua vez limitam a passagem de luz do sol e diminuem a temperatura aqui embaixo”.


É um assunto de longa discussão, pois até o final de 2008, estudos comprovaram que cerca de 90% do oxigênio liberado no mundo era produzido por algas marinhas, também pela fotossíntese. Ficam várias dúvidas na cabeça da população. “Plantar ou não?”. “Estagnar ou continuar a evolução técnico-científica?”.

Particularmente, considero que as árvores, em conjunto com as algas – não sozinhas -, contribuem de forma que haja um equilíbrio na emissão de oxigênio e absorção de gás carbônico, já que as árvores liberam CO2 à noite. O que acontece é que o número de automóveis movidos a combustíveis fósseis é extremamente grande. Acumulando aglomerados torpes de CO2, o que – creio eu -, justifica a necessidade de uma ação conjunta para incentivo do plantio de árvores.

O certo é cada um fazer sua parte, plantar – na medida do possível -, e consumir menos. Não fazer como “O Consumidor”, texto do ilustre Luis Fernando Veríssimo. É preciso fazer algo. É possível fazer muito. E devemos fazer já.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Alternativa Energética: Supressão ou fome?


Um tema que vem gerando grande polêmica há alguns anos foi discutido pelo representante regional da FAO para a América Latina e Caribe, José Graziano da Silva. Agroenergia, fazendo um link com a teoria do pároco Malthus, que esclarece bem as relações sociais e alimentícias.

Segundo Malthus – em sua época – em meio a conflitos entre a Inglaterra e França, a população estava crescendo absurdamente em progressão geométrica, enquanto a disponibilidade de alimentos crescia em progressão aritmética. Então pensou em controlar a taxa de natalidade.

O que se pensa é na contradição entre produção de alimentos e a substituição das áreas destinadas a tal fim para produzir energia – no nosso caso, da cana-de-açúcar. Tem-se em mente uma espécie de “desfragmentação” e inclusão dos pobres à matriz energética, o que segundo José, Malthus reprovaria.

Como o próprio Graziano diz: “A pobreza é uma consequência das relações sociais e econômicas injustas, não da inelasticidade dos meios de produção, muito menos de atributos individuais (raça, cor, nível educacional, etc.)”. Ou seja, a miséria vem de cima, dos altos níveis de classe social, desigualdade em todos os sentidos. “... Nenhum sacrifício dos ricos poderá aliviar o sofrimento dos pobres, pois eles são os próprios culpados pela sua pobreza”, afirmava Malthus.

Essa alternativa energética – apesar das aversões – vem crescendo em grande escala no Brasil. Como praticamente tudo que existe, essa questão tem o lado positivo e o seu lado negativo. O lado “bom” da história é que diminuiria a dependência do uso de combustíveis fósseis, e a parte negativa – e mais importante, além da ambiental – é a questão social, que a cada dia insiste em “pongar” só para um lado.