quinta-feira, 23 de abril de 2009

Meio Ambiente: Afinal, o que fazer diante de tantas divergências?


Todos nós sabemos que uma das principais conseqüências da ação humana são o aquecimento global e suas vertentes. O físico indiano Govindasamy Bala, do laboratório Nacional Lawrence Livermore (Califórnia), discute de uma forma bastante singular a questão.

Com o grande índice de desmatamento, a alta velocidade dos avanços tecnológicos e, consequentemente, a volumosa concentração de gases poluentes causadores do efeito estufa, a temperatura média do planeta sofre um aumento anual considerável. Além do aumento significativo de doenças causadas pelo ar poluído.

Grandes capitais com frequentes fluxos de automóveis, principais emissores de gases nocivos tanto ao meio ambiente quanto ao próprio ser humano. Percebe-se então uma proporção da evolução tecnológica com a redução de áreas verdes no planeta.

Livermore comprovou com auxílio de softwares simulatórios, que a afirmação de que a temperatura planetária está aumentando é equivocada, muito pelo contrário, está diminuindo. Segundo ele, “Árvores não interagem com a atmosfera apenas absorvendo gás carbônico, [...] também atuam de outras formas. Transpiram, e assim aumentam a formação de nuvens, que por sua vez limitam a passagem de luz do sol e diminuem a temperatura aqui embaixo”.


É um assunto de longa discussão, pois até o final de 2008, estudos comprovaram que cerca de 90% do oxigênio liberado no mundo era produzido por algas marinhas, também pela fotossíntese. Ficam várias dúvidas na cabeça da população. “Plantar ou não?”. “Estagnar ou continuar a evolução técnico-científica?”.

Particularmente, considero que as árvores, em conjunto com as algas – não sozinhas -, contribuem de forma que haja um equilíbrio na emissão de oxigênio e absorção de gás carbônico, já que as árvores liberam CO2 à noite. O que acontece é que o número de automóveis movidos a combustíveis fósseis é extremamente grande. Acumulando aglomerados torpes de CO2, o que – creio eu -, justifica a necessidade de uma ação conjunta para incentivo do plantio de árvores.

O certo é cada um fazer sua parte, plantar – na medida do possível -, e consumir menos. Não fazer como “O Consumidor”, texto do ilustre Luis Fernando Veríssimo. É preciso fazer algo. É possível fazer muito. E devemos fazer já.

Nenhum comentário: