terça-feira, 27 de outubro de 2009

A caminhada...

Nascer...
Crescer...
Conquistar amizades, colégulas, namoros
Criar um vínculo vitalício parafraseado
Estudar...
Passar de ano, se formar, ter uma profissão
Executá-lo como se fosse a única coisa que valesse a pena nessa vida
Obter sucesso, fama, reconhecimento/repúdio dos interesseiros
Ter uma família, mulher... filhos... rugas... Experiências e tempo
Tempo para perceber que tudo não passa de uma farsa
De uma ilusão alusionada por nossa "sociedade querida"...
Os filhos crescem e voam, voam para onde voamos ao deixar nossos pais...
Termina a carreira profissional e social...
Corroídos pela a ação agiota temporal
Desfalecidos, roubados, maltratados, amaldiçoados...
É o que somos...
Apesar de todas as conquistas...
Vitórias... Glórias... Cria... Sobejos!
Acabamos deitados numa cama estranha de madeira...
Com medidas previamente estabelecidas a nós...
A vida, escopo dos barões... Impreterível? In-Felizamente
Pestanejar... "Em vão?"
Abono em Uníssono...
Decair...
Lamentar...
Sofrer...
Morrer...

4 comentários:

Unknown disse...

Eduardo, ameei o seeu poema!
Retrata muito bem a vida. Parabéns
por tanta inteligencia e dedicação!
Ass: Camilla

Unknown disse...

Velho, seu poema é muito interessante, pois por mais que essas coisas sejam 'corriqueiras', poucas são as pessoas que param para refletir sobre o que vivem ou melhor sobre o que vivemos...
Valew cara você arrasou...

Ass: Elias Ferreira

Viviane Carvalho Lopes disse...

Temos tempo para tudo, nós que não percebemos, e tudo que não é o amor, é ILUSÃO.. eclesiastes! :)
gosto do seu blog, beeijo!

Rot Adm Industriais. disse...

Massa.. so complementando..
Morrer, renascer ainda e evoluir sempre, tal é a lei...
Parabens..